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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

12ª Convenção Internacional de Tatuagem


Domingo, 19 de outubro de 2008

Há doze anos o estúdio Led's Tattoo organiza anualmente, em São Paulo, a Convenção Internacional de Tatuagem. Ela foi criada para divulgar a tatuagem como arte, promover estúdios e tatuadores, além de lançar novas tecnologias em produtos, materiais e equipamentos destinados à tattoo e ao piercing. Isso mesmo, os body-piercers já são figuras importantes na convenção.

O visitante dispõem de profissionais qualificados para colocar sua jóia ou mesmo sair com a tatuagem desejada.

Há, também, a exposição de fotos e desenho de tatoo que desmistifica completamente a idéia de que há um estereótipo para se ter uma tatuagem. Tatuagem não tem classe social, raça ou cor; muito mesmo defini caráter. Tatuagem é para quem aprecia arte!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

15ª Fest Comix


Domingo, 19 de Outubro de 2008

A Fest Comix é uma feira de quadrinho realizada pela Comix Book Shop. A maior do Brasil.

Os colecionadores, fãs e aficionados de histórias em quadrinhos, mangás e afins sempre encontram ótimas ofertas de gibis, livros, DVDs e toys. Além de amigos e interessados no assunto.

Vale pelo prazer de encontrar pessoas com as mesmas afinidades e pelas compras de álbuns, de preços exorbitantes, por um preço mais apropriado.

Adoro essa feira! Além da oferta de títulos, o prazer de encontrar números novos e antigos com maior facilidade, até séries completas, por preços de 20% a 70% mais barato.

Há também as exposições de coleções toys, fanzines e fantasiados em geral

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ramones



Prelúdio

Antes da confirmação da vinda do Ramones ao Brasil, a banda lançou, em janeiro de 1994, um disco exclusivamente de covers. "Acid Eaters" trazia algumas das bandas favoritas dos caras. Nomes como: Bob Dylan, Jefferson Airplane, The Who, Creedence Clearwater Revival, The Animals e Rolling Stones entre outros.

Covers sempre estiveram presentes em alguns dos álbuns da banda. Alguém se lembra de Surfin Bird, do Trashmen, ou Take It As It Comes, do Doors?

O grande sucesso de "Acid Eaters" levou a banda sair em turnê pelo mundo. A euforia em torno da turnê rendia notas constantes na mídia. Em março, Johnny, em entrevista a FOLHA, revelou que o fim da banda estava próximo, pois havia chegado o momento de pararem. Também confirmou a passagem da turnê pela América do Sul, em meados de maio.

Em abril, Joey já confirmava o fim da banda, mas, ao final da turnê, gravariam um disco de despedida, tratava-se de "Àdios Amigos", que seria lançado apenas em julho de 1995. E as principais mídias noticiavam as datas da turnê para os dias 10 e 11 de maio. Também confirmavam o cancelamento do vinda do Stone Temple Pilots, que abriria os shows.

Devido a grande procura e o rápido esgotamento dos ingressos, os organizadores confirmam um show extra marcado para o dia 12.

O show: quinta-feira, 12 de maio de 1994

Em sua quarta passagem pelo Brasil os Ramones lotaram o Olympia com aproximadamente 5.000 em cada show. Nos dois primeiro dias houve histeria e choradeira porque vários menores foram impedidos, pela PM, de entrar por causa da censura de 16 anos. Os que conseguiram burlar foram pegos e expulsos pelos oficiais do juizado de menores.

A abertura ficou por conta do Inocentes, que tocaram as músicas bem rápido, ao estilo Ramones, do início da carreira, já que o primeiro baixista da banda, Calegari, acabara de retornar.

Após a abertura, para delírio de todos e inclusive eu, lá estavam os caras tocando todos os clássicos, quase sem interrupção mas sempre aos gritos de "Hey-Ho, Let’s Go!". Não faltaram nem os covers que já havia inundados as rádios.

O ápice veio quando Blitzkrieg Bop foi dedicada ao piloto Ayrton Senna, que acabara de morrer após sofrer acidente em Imola (Itália).

Era de dar arrepios, principalmente para quem nunca tinha visto a banda e aguardava ansiosamente.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

DJ Club Bar / Projeto Sound

Quem não esteve na DJ Club no último sábado (03/05) perdeu uma das noites mais divertidas e dançantes já discotecada. A casa teve nas pick ups um convidado especial Charly Coombes, guitarrista da nova turnê da banda inglesa Supergrass, com um set especial de rock: pura nostalgia!

Ainda, durante a noite, discotecaram os pratas da casa: Rafael Perrotta e Ge Rodrigues.

Da 0 hora às 8 da manhã uma viagem musical que ia desde clássicos como Led Zeppelin à Kiss, indies de Franz Ferdinand à Le Tigres e os anos 80 de Depeche Mode, New Order e The Cure.

Mas não fique frustrado se você perdeu, pois o Projeto Sound é realizado todos os sábados pelos DJs residentes Rafael Perrotta e Ge Rodrigues.

Confira! A diversão é garantida!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

In memoriam 2


35 mil pessoas é um número considerável?

Sábado, 07 de setembro de 1994: após 3 anos sem tocar em São Paulo, tempo em que ficaram excursionando pela América Latina (valendo até disco de ouro e de platina na Argentina), Os Paralamas do Sucesso levam 35 mil pessoas ao Vale do Anhangabaú.

É pouco?

Nunca vi tanta gente junta no Vale! E ainda dançando!

Show memorável promovido pela Secretaria Municipal de Cultura. Por isso o meu protesto: Cadê os shows do Vale?

Pra quem não sabe os Paralamas é formado por Herbert Viana, vocal e guitarra, Bi Ribeiro, baixo, e João Barone, bateria.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Comunicado

Sempre gostei de escrever, não que eu tenha algum talento (rs), mas sempre acreditei que todos deveriam escrever algo, seja para o próprio prazer ou desenvolvimento pessoal.

O prazer da escrita me foi dado por outro prazer, o da leitura. Eles atuam em conjunto, como a dupla dinâmica (rs)!

Durante minha trajetória pelos colégios estaduais tive poucas oportunidades de escrita, pude escrever um pouco mais durante outra trajetória: a dos cursinhos pré-vestibulares. Lá aprendi algumas técnicas mas, talvez, não pude assimilá-las como gostaria em virtude da correria para colocar em dia tudo o que o Estado não me ensinou.

Em janeiro desse ano decidi que deveria escrever. Seja o que for deveria escrever! Então decidi por iniciar um blog, algo simples sem pretensões, embora tenha aproveitado a oportunidade para dar uma guinada na minha escrita, ainda assim seria algo leve. Ocorre que o prazer tomou tamanha dimensão que resolvi escrever ainda mais. Por isso tomei a decisão de voltar ao projeto inicial do
Ticket Cult, de escrever somente sobre shows, cinema, teatro e exposições, sempre usando como base os ingressos. Estava desvirtuando o projeto original (rs)!

A partir de abril estréio outros dois blogs:

Á Comédia do Poder: comentarei sobre política e economia – que são assuntos que eu adoro vasculhar nos jornais. O nome é uma homenagem ao ótimo filme homônimo de Claude Chabrol.

Ágora Shazam!: aqui vou falar de tudo. O nome eu tirei das antigas praças gregas, onde havia assembléias de discussões, e juntei com o nome do personagem da
DC Comics, que são as iniciais de deuses e semi-deuses gregos – claro que é pretensioso demais querer os poderes individuais de cada um deles para usar num blog mortal (rs)!

É isso aí pessoal (rs)!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Arthur C. Clarke


16/12/1917 - 18/03/2008


Morreu ontem, aos 90 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, Sir Arthur Charles Clarke, o criador de uma das maiores obras de ficção científica: “2001: Uma Odisséia no Espaço”. O livro foi publicado em 1964 e em 1968 ganhou uma filmagem homônima dirigida pelo genial Stanley Kubrick.

Clarke publicou mais de uma centena de livros cujos temas eram sempre o espaço, o futuro e a ciência. Suas obras sempre traziam previsões futuristas embasadas na ciência.

Além de escritor Arthur Clarke também era renomado cientista. Um de seus trabalhos mais importante é o conceito de órbita geoestacionária, também conhecida como órbita de Clarke, que mantém os satélites em posição fixa em relação ao solo.

Em sua homenagem deixo aqui uma de suas frases mais célebres:

“Tenho certeza de que o Universo está cheio de vida inteligente. Só que ela é inteligente o bastante para não vir aqui”.

Sir Arthur Charles Clarke

segunda-feira, 17 de março de 2008

Somewhere Back in Time




1985, 1992, 1996, 1998, 2001, 2004 e 2008

Logo que os ingressos começaram a ser vendidos, em dezembro, não demorou muito para que em menos de uma semana já estivessem esgotados.

Dezembro passou! 2007 acabou! Então chegou 2008! Aí começou a tortura: janeiro, fevereiro e enfim março!!!!

Dá para notar o quanto fiquei ansioso ao longo desses quase 3 meses por não ter conseguido meu ingresso para o show do Iron. Também pudera ouço e gosto dos caras desde os meus 9 anos.

A história começa assim: em 1986 meu pai adoeceu e devido a um câncer ficou internado alguns meses. Infelizmente, logo após esse período ele faleceu. Por causa disso eu e meus dois irmãos, menores, passamos uma temporada na casa da minha irmã mais velha, filha do 1º casamento de meu pai.

A tristeza dessa perda me levou a passar as horas ouvindo música. Era a única maneira de meus pensamentos sumirem e o meu corpo ficar numa espécie de torpor, anestesiando a dor que eu não conseguia suportar.

Meu sobrinho, mais velho do que eu, tinha muitos discos e fuçando neles foi então que eu me deparei com um assustador: era “The Number of the Beast”!

Ver um demônio sendo manipulado por uma caveira, que me lembrava à morte, na capa do disco me chocou! E de alguma forma aquilo me despertou uma curiosidade! Foi assim que eu comecei a ouvir Iron Maiden!

Como esse blog trata de memórias a partir de tickets não podia deixar de contar essa história porque ela é marcante e é a partir dela que eu estava ali em frente ao Parque Antártica em busca do meu ingresso. No final eu o consegui das mãos de um interiorano, de São Paulo, que tentava vendê-lo a um cambista. Paguei o dobro por ele, e mais 2 cervejas, deixando o cambista furioso. (hahahahahahaha)

Abertura

Pontualmente às 19 horas Lauren Harris – nem preciso dizer de quem ela é filha (rs) – e sua banda abriram o show. Tocaram por cerca de meia hora. A banda até que se esforçou para animar o público mas a euforia por Iron era tão grande que não ajudou muito.

O som era regular. Nada demais! O estilo era um heavyzinho, com pitadas de Hard Rock, bem fraco.

Iron Maiden

Então Winston Churchill discursa: começa Aces High! Explodi de alegria! Naquele momento nada mais importava. Deixei de lado as frustrações, as tristezas e as decepções. Assim como eu o público delirava, nem nos importamos com a falha do microfone do Bruce nem com a chuva que caia. Era tanta energia que se cada fã fosse uma bomba de nêutrons e o palco fosse uma atômica o mundo tinha acabado.

Em seguida vieram as músicas Two Minutes to Midnight e Revelation: cantávamos em coro com os braços erguidos saudando uma das maiores bandas de heavy metal. Ao final delas Bruce entra vestido de soldado inglês com a bandeira do Reino Unido e grita: “The Trooper!”. "Puta que pariu!" Desculpe o palavrão mas foi isso que senti quando a música começou.

Wasted Years me fez perder o fôlego!

Can I Play With Madness me fez rir e lembrar que eu estava de camiseta rosa no meio de uma massa de camisetas negras. Eu não havia saído de casa e por isso não estava apropriado. Também não podia gastar mais comprando uma. Pouco me importava se eu destoava de todos, estava ali apenas para ouvir os caras!

The Rime of the Ancient Mariner foi para mim a maior surpresa! Nunca imaginei ouvir isso ao vivo! E se o Iron tocasse apenas essa música eu já me dava por satisfeito!

Powerslave eu ouvi calado me concentrando apenas nos riffs de guitarra.

The Number of the Beast, Heaven Can Wait, Run to the Hills e Fear of the Dark formaram a seqüência mais cantada e eufórica de todo o show.

E como tudo que é bom acaba! Veio Iron Maiden, essa teve o Eddie desfilando pelo palco. E no refrão eu me esgoelava!!!

O bis foi divertido e interessante com Moonchild, The Clairvoyant e Hallowed be thy Name mas faltou Flight of Icarus para fechar a noite, o show e a turnê. Entretanto se a promessa do Bruce se cumprir em 2009 eu estarei lá para ouví-la, ver as explosões e os bonecos!

Vida longa ao Maiden!!!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Velhas Virgens


Sábado, 1º de março de 2008.

Fiz o pré aquecimento para o show do Iron Maiden assistindo um dos Velhas Virgens, no Inferno Club. A banda é uma das mais polêmicas do underground paulistano por misturar música, bebedeira, putaria e palavrões! Parece agressivo? Essa é a intenção!

E como era de se esperar o público acompanhou todas as letras se divertindo com muita cerveja, os Velhas têm fãs fieis que estão sempre com a banda onde quer que ela esteja.

Os caras mandaram bem à noite toda com a performance irreverente de sempre. No final, ainda brincaram tocando introdução de velhos clássicos do rock de bandas como Iron Maide, Black Sabbath e Rage Against the Machine.

Foi divertido!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sweeney Todd



O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

Em sua 6ª parceria, Johnny Depp e Tim Burton conseguiram surpreender. Quem esperava um musical dessa dupla? Ou ainda: quem esperava um musical elogiado pela crítica? Depp surpreendeu nas atuações e Burton na junção de filme musical, ambientado numa Londres gótica e vitoriana, com seu estilo sombrio.

Nas constantes cenas sangrentas, protagonizadas pelo personagem principal Benjamin Barker, Burton brinca, com a intensidade da cor vermelha, descaracterizando a violência e levando a uma obscenidade.

Barker é o alter ego negro de Edward Mãos de Tesoura e isso se evidencia quando ele segura as navalhas e diz: “Finalmente meu braço está completo!”.

A peça Sweeney Todd foi escrita em 1973, pelo dramaturgo britânico Christopher Bond, e em 1979 foi adaptada para a Broadway por Stephen Sondheim. O Sucesso, desde então, fez com que a DreamWorks adquirisse os direitos de filmagem e destinasse às mãos de Burton concretizar o projeto.

Comentários

Sou suspeito para falar de Tim Burton, ou mesmo de Johnny Depp, porque considero ambos autênticos e fora da mesmice de Hollywood, mesmo que eles atuem sob uma diretriz mercadológica e alienante do cinema americano. O que vejo é um ator que sempre interpreta papeis “marginais” invertendo a “marginalidade” dos personagens retirando deles os estereótipos sociais e colocando humanidade em cada um. Já o cineasta revela o lado obscuro e sombrio da vida através de uma outra ótica.

Gostei do filme!

Sinopse

Benjamin Barker (Johnny Depp) retorna à Londres, depois de 15 anos aprisionado, após ser obrigado a deixar sua esposa e sua filha. Ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd, ele, logo, decide ir à sua antiga barbearia, agora transformada em uma loja de tortas feitas pela Sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Com o apoio dela Todd volta a trabalhar como barbeiro, numa sala acima da loja, com um único objetivo: vingar-se do juiz Turpin (Alan Rickman), que o enviou para a Austrália sob falsas acusações para que pudesse roubar sua esposa Lucy (Laura Michelle Kelly) e sua filha.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Festival de Sushis



Sushi

Num ambiente agradável e harmonioso o Sushi Bar & Restaurante Phrae oferece uma cozinha mista entre massas e culinária japonesa. O destaque está na comida oriental. Há opções à la carte e festivais, no qual é possível comer à vontade, dentro da regra estabelecida, exceto um e outro prato que não permiti repetição.

O Festival de Sushis é ótima opção com 12 tipos variados de suhis (Norimaki, Nigiri, Hossomaki, Uramaki, Hot Rolls*, etc.), Temakis caprichadíssimos e mais 4 pratos quentes (Tempurá, Yakissoba, Guioza e Missô).

*Versão ocidentalizada de sushi empanado e fritinho (coisa de americano – rs)

Os pratos são feitos na hora. Vale a pena experimentar.

Comer é uma forma de conhecer novas culturas e entender as diferenças entre povos. Nesse contexto resolvi publicar algo sobre a “arte de comer” e como não há ticket de entrada em restaurante coloquei a imagem do cartão de visita.

Não conhecia a casa e fui apresentado por dois amigos, quase irmãos. O impressionante é que os conheço a mais de 10 anos e não sabia dessa nossa afinidade por delícias japonesa – rs. O mais divertido foi o “Glutão Temaki”, que pediu a todos da mesa pegar uma rodada a mais de Temaki para saciar sua fome! (rs)

Ótimo domingo!

História:

A combinação de arroz com pescados crus parece estranha, mas há uma técnica secular por trás dela. O arroz cozido era usado pelos japoneses como conservante para se transportar peixes para outros lugares. O peixe era envolto no arroz, este liberava ácido acético e láctico conservando-o por mais tempo. Essa técnica também era usada por pescadores em alto mar.

Por volta do século XVIII, na cidade de Osaka, um cozinheiro chamado Yohei criou o sushi da forma que conhecemos. Na época Osaka era capital comercial do Japão e reunia os principais comerciantes de arroz. Logo a preparação se tornou muito popular e ganhou variações decoradas e enroladas com algas.

Somente em meados do século XIX, devido a uma grande preocupação na manipulação dos peixes crus e seu enorme consumo, começou-se a utilizar o vinagre, o wassabi e o gengibre, pois eles possuem forte propriedade antibacteriana.

All Phrae – Sushi Bar & Restaurante
Rua Lisboa, 35
Jardim América
São Paulo – SP
(11) 3061-2550
www.phrae.com.br
phrae@phrae.com.br

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fight





Quarta-feira, 16 de março de 1994.

Três anos após se apresentar no Rock In Rio, Rob Halford retornou ao Brasil com sua nova banda.

O Fight inicialmente era um projeto paralelo, porém em 1992 Rob abandonou o Judas Priest para se dedicar exclusivamente ao Fight. Sua formação tinha, além de Rob nos vocais, Brian Tilse e Russ Parrish nas guitarras, Jay Jay no baixo e Scott Travis, ex-Judas, na bateria.

Com a turnê do seu primeiro disco, War Of Words, o Fight fez um show memorável no Olympia no qual tirou suspiros da galera com seu hit “Little Crazy”. Do Judas, se limitou às musicas "Hell Bent For Leather”, “Running Wild” e “Green Manalishi”, entretanto chegou a incendiar o público, e em seguida a frustrá-los, inclusive a mim, ao tocar apenas a introdução de “Painkiller”.

Eu, ainda garoto e com 17 anos, tinha ido para ouvir “Painkiller”. Era minha estréia em shows de metal (mesmo que o Fight não seja tão metal assim). Fiquei decepcionado, esperava um show do Judas, mesmo sabendo que era uma nova banda, mas valeu ver Rob Halford em terras tupiniquins! Mesmo com seu visual sóbrio!

Em 1995 o Fight gravou seu segundo e último álbum: Small Deadly Space.

Curiosidades:

Ingressos: CR$ 8.000,00 a R$ 12.000,00
(alguém se lembra que moeda era essa? – rs)

Olympia
Rua Cléria, 1.517
Lapa
(11) 864-7333


War Of Words
1993
Sony


01. Into The Pit
02. Nailed To The Gun
03. Life In Black
04. Immortal Sin
05. War Of Words
06. Laid To Rest
07. For All Eternity
08. Little Crazy
09. Contortion
10. Kill It
11. Vicious
12. Reality, A New Beginning (Jesus Saves - faixa escondida)


Mutations [EP]
1994
Sony


01. Into The Pit (Live)
02. Nailed To The Gun (Live)
03. Freewheel Burning (Live)
04. Little Crazy (Live)
05. (Bloody Tongue Mix) War Of Words
06. (Dutch Death Mix) Kill It
07. (Middle Finger Mix) Vicious
08. (Tolerance Mix) Immortal Sin
09. (Straight Jacket Mix) Little Crazy


Small Deadly Space
1995
Sony


01. I Am Alive
02. Mouthpiece
03. Legacy Of Hate
04. Blowout In The Radio Room
05. Never Again
06. Small Deadly Space
07. Gretna Greene
08. Beneath The Violence
09. Human Crate
10. In A World Of My Own Making

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Aceitei o desafio!

Carnaval 2008

Volto a escrever depois de um período de afastamento. Voltar de férias é dose você perde um tempo precioso da sua ociosidade criativa! (rs) Mas o assunto é outro... (rs)

Nesse carnaval fiz algo diferente dos anteriores, aceitei o desafio de fazer um trekking. Subi cerca de 4 quilômetros até atingir o topo da Pedra Grande, na Serra Itapetinga em Atibaia, e depois segui até o topo da Pedra Sanduíche, que eu apelidei carinhosamente de Pedra Caranguejo*. (rs)


*Pra mim o formato dela lembra mais uma pata de caranguejo do que um sanduíche!

A sensação no topo é de total liberdade! Ter a visão de um pássaro é algo fantástico! O mirante te proporciona uma vista de Bragança Paulista, Piracaia, Nazaré Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Jundiaí e São Paulo. Sem contar os ultraleves voando abaixo de você!

Alguns pulam de asa delta ou parapente, pela bagatela de R$ 100,00. Preço salgado que eu deixei pra próxima!

O fato é que gostei tanto que decidir entrar numa equipe! Pois é! Achei meu esporte radical! (hehehehehehe)

Agora o mais divertido foi ler o meu horóscopo de sábado no domingo – adoro fazer isso: ler o horóscopo do dia no dia seguinte depois que tudo passou, assim rio dele quando a previsão erra – e qual foi minha surpresa?

“Faça sua programação evitando aglomerações e ajuntamentos. Não será tão difícil, mesmo no Carnaval. Caminhadas em locais desconhecidos também não são boa opção se você quer chegar ao final do dia sem brigas, problemas e chateações. Observe e guarde para si o que sente e pensa. Seguirá bem.”.

(fonte: Folha de São Paulo 02/02/2008. Ilustrada, coluna Astrologia da Barbara Abramo)


Ou seja, completo erro pois subimos em 6 pessoas e nos divertimos a beça. O local era completamente desconhecido pra mim e a única briga e chateação que tive foi ter de ajudar a beber 130 litros de chope! (hehehehehehe)

Quero o meu horóscopo sempre assim! (hehehehehehe)

E no dia seguinte ainda vi o desfile dos Bonecões de Atibaia. Aqueles bonecos cabeçudos são engraçadíssimos!

É isso!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

In memoriam





Onde estão os bons shows do Vale do Anhangabaú?

Sexta-feira, 13 de maio de 1994.

O Show gratuito do Titãs no Vale do Anhangabaú numa sexta-feira 13 foi memorável. A data nada influenciou no show, mas talvez tenha influenciado na carreira da banda, pois de lá pra cá eles nunca mais conseguiram gravar algo interessante.

Nessa época havia vários shows de qualidade no centro velho de São Paulo.

Tocaram músicas do disco Titanomaquia* (como já disse: "último disco com algo que prestasse") e velhos clássicos.

A abertura foi do Raimundos, que na época era banda nova, pouco conhecida e que acabara de lançar disco pelo selo Banguela (do produtor Carlos Miranda junto com o Titãs).

Infelizmente não existe ticket para shows gratuitos e ao ar livre!

*O disco vinha num saquinho igual aos de lixo (aquele todo preto e grosso) e dentro a capa era colorida (veja acima).

Titanomaquia
1993
WEA


01. 02:49 Será que é disso que eu necessito?
02. 02:15 Nem sempre se pode ser Deus
03. 02:46 Disneylândia
04. 02:05 Hereditário
05. 03:42 Estados alterados da mente
06. 03:35 Agonizando
07. 02:11 De olhos fechados
08. 03:27 Fazer o quê?
09. 02:22 A verdadeira Mary Poppins
10. 02:13 Felizes são os peixes
11. 03:45 Tempo pra gastar
12. 03:07 Dissertação do papa sobre o crime seguida de orgia
13. 03:36 Taxidermia

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Bovespa




"O CAPITAL"

Como não há um ticket de ingresso na Bovespa vou usar as tirinhas do Angeli intituladas "O Capital" que foram publicadas na Folha de São Paulo, Caderno Ilustrada, nos dias 22, 23, 24 e 25 de janeiro de 2008.

Bom divertimento!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

As Aventuras de Carol...




..na longínqua Barueri!!!

Será que alguém imagina que na Grande São Paulo ainda se use ticket de trajeto como se usava, no passado, em percursos de trem?

Quem duvidou? (rs)

Não duvidem, pois é comum usar ticket nas viagens entres vários municípios da Grande São Paulo. Por exemplo: se você desejar ir do Jardim Líbano (Barueri) até a Vila Yara (Osasco) terá de pagar R$ 2,20 por esse trajeto (e ainda recebe um ticket igual ao de cima) ou R$ 3,00 até Pinheiros (São Paulo).

A postagem de hoje é uma homenagem à Carol, que desbravou os confins do universo (Osasco, Carapicuíba e Barueri), superou obstáculos incríveis (tentativas de conversões evangélicas dentro dos trens) e resistiu as mais diversas tentações (comprar um relógio, uma escova de dente, balas, doces, tabuadas, cortadores de unhas, secadores de cabelo e todo tipo de bugigangas inimaginável) e voltou são e salva para casa. (rs)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

1º Show, 1º ticket!




7ª edição do Hollywood Rock

Sábado, 15 de janeiro de 1994: 1º show, 1º ticket da coleção*, 1ª vibração Rock and Roll!!!

*(o ticket, na verdade um cartão magnético, foi engolido pela maldita catraca destruidora de lembranças. Um verdadeiro monstro capitalista! Mas restou a capinha para minha recordação – rs )

Nunca tinha visto o Morumbi tão cheio! O público não estava, como de costume, apenas nas arquibancadas. Eles haviam dominado todo o gramado. Isso para mim era novidade porque o gramado era reservado apenas a jogadores de futebol e não para meros torcedores-espectadores!

Essa emoção e a experiência do primeiro show de rock eu compartilhei com um amigo, o Michel – cujo show não era o primeiro, e com minha irmã, que jamais a imaginei por ali.

A Cássia, na época com 24 anos, tinha até a camiseta oficial do evento, que nem sei de onde ela havia tirado, e um dia antes havia rasgado uma calça novinha da Khelf pra ficar no estilo! Sem contar aquele All Star de cano longo que junto com os demais acarpetavam o Morumbi.

Eu, com 17, ainda frustrado por não ter ido, um ano antes, ver o Nirvana cuspir nas câmeras da Globo, e sequer tive a oportunidade de ir ao Rock n’ Rio – acho que é por isso que eu sou assaltado toda vez que vou pra lá – delirava com a fumaça alheia dos maços de Hollywood, com o aperto das pessoas para se aproximarem da grade e com aquele ar de liberdade típico de shows de Rock!

A abertura do festival foi com o Titãs: tocaram músicas do Titanomaquia, último álbum com algo que prestasse e primeiro sem o Arnaldo Antunes, e antigos clássicos (como Polícia, Marvin e Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas). O show foi bem agitado e eles conseguiram animar o começo de noite. Saíram aplaudidos!

O segundo foi o do Poison: lembro claramente da gigantesca maioria do público sentar no gramado pelo tédio daquele som enquanto viam catatonicamente algumas “coisas teen”, de ambos os sexos, gritarem para aquele bando de cabeludos metidos a sex symbol, ricos e “patrocinados pela indústria de cosméticos”!

E fechando a noite: Aerosmith!!!!

Os caras tinham acabado de superar a fase mais tóxicas de suas vidas. Lembro até de uma entrevista em que um dos integrantes dizia ter “cheirado seu helicóptero”. Algo realmente impressionante e tipicamente rock star!

A performance de palco do vocalista Steve Tyler e a guitarra de Joe Perry conduziram a noite divinamente! Até hoje tenho ótimas lembranças daquele dia porque sai de lá com a sensação de que ser rock star é a única que realmente vale a pena!
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